A ultima Batida

Me sinto tão frio nesse vale, onde as arvores secas e cobertas de gelo são as unicas esperanças, de que tenho uma bela visão, ja a neblina que esconde quase a metade do meu corpo, e me deixa sem reação, como a morte e seu toque gelado, que a cada passo vai me congelando, tirando minha alegria e fazendo as lagrimas jorrarem, depois de tanto chorar espero que eu tenha um sono profundo, meus joelhos se debatem um contra o outro, minha visão falha mas eu não entendo porque esse medo de tempo nublado,è como uma maldição como se tudo que eu lutasse,conquistasse, morresse no dia nublado e eu seria apenas mais um na noite, no frio, deixe me ver as trevas porque necessito de socorro absoluto, não podes trazer a luz sem haver sombras a ser iluminada, a esperança è um argumento usado pelo diabo, que tira minha vida aos poucos como um vampiro, a morte deve ser o segredo desta vida, suavemente me deixo ir, voar como um corvo na escuridão, eu não vejo a hora de me transformar no que mais venero, seria demais pedir apenas sombra,vida,socorro, ou ate mesmo sangue, somos apenas manchas na parede, que ao passar do tempo, somos consumidos por fungos, me entregue um punhal, que com meu sangue, faço uma bela rosa sem espinhos pra você.