Em ruínas

E então,

Veio a dor súbita

Com o acelerar do peito.

A incerteza do amanhã

Nesse marasmo e tristeza,

Monotonia agonizante.

Aqui jaz angústia,

Temor.

Quando o mundo se acinzenta

E o que se escuta

É só melodia triste

Do dia frio.

A brisa gelada

Congela ainda mais o meu coração.

As lágrimas se petrificam...

Ao escorregar pela face,

Viram cristais.

E só o que fica

É a minha alma em ruínas;

Sem rumo, sem perspectiva.

Todos tem algo para sonhar,

Todos tem motivações,

Há sempre uma exceção.

E eu sou.

Loh Destino 07/06/09

Loren Rodrigues
Enviado por Loren Rodrigues em 17/06/2010
Código do texto: T2324289
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