Fechado!

Não tem ninguém… insistem!

Ouço batidas na porta, não quero abrir, finjo que não estou.

É alguém que sabe que aqui dentro, existe um ser pobre de luz...

Batem novamente. E de novo… Agora na janela.

A curiosidade em mim me interroga.

Quem será? O que quer?

Outra vez insistem...

E a resposta que sai aqui de dentro…

É apenas o meu silencio.

De repente, lá fora…

Também silencio.

Não tem mais ninguém a bater...

A luz estava a bater em portas e janelas;

Implorando para entrar.

E eu aqui dentro tão pobre de luz me recusei a receber…

Daiane Garcia *eumesma

10 de junho de 2010

Daiane Garcia
Enviado por Daiane Garcia em 21/06/2010
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