A Ovelha do Comercial

A Tarde caia preguiçosa.

Esperando a noite chegar,

A Natureza esperançosa

Ansiava pela chuva e o luar.

A lua apareceu e seu brilho,

Iluminou para os animais voltando,

A toca, o ninho o trilho,

Cada um a seu modo se arrumando.

Esmeralda a ovelha que foi vista num comercial,

Esnobava o rebanho e toda pomposa,

Deitou num estrado coberto de cereal,

Para que não ficasse ansiosa.

A noite caiu e o silencio foi relaxante.,

Até o riacho corrediço parecia descansar.

A lua sempre brilhante,

Ouvia se ao longe longo lamentar

Advertindo os animais adormecidos,

Da chegada de outros animais,

Cansados, queimados, feridos.

O fogo os fez fugirem de seu natural habitat

O fogo voraz destruindo seus lares,

Dirigiram-se ao riacho para refrescar,

Contaram aos amigos hospedeiros,

O drama por eles vivido,

Detalhadamente narrado,.

Tocava-os profundamente,

Deixando o grupo preocupado.

De repente um grande alvoroço,

Um corre corre danado,

Num minuto o abrigo seguro

Começou a ser queimado,

Todos os bichos correram,

Em direção ao riacho,

Menos Esmeralda que lentamente acordava

Vendo o fogo chegando a sua cama

Correu berrando desesperada,

Materializando seu drama.

No riacho o clarão das chamas

O fogo feroz tudo destruir,

Uma ponta de cigarro, um fósforo, dramas.

Sem tempo para prevenir.

ANEZIO
Enviado por ANEZIO em 29/08/2010
Reeditado em 25/10/2010
Código do texto: T2466941