Perdida...
E nada mais resta. A sobra é apenas o vento,
E o vento apenas terra... Nos olhos...
E mesmo a ilusão excede o pensamento
Já não há nada, nem ilusão, muito menos sonho.
Sem rumo, assim, desatinada, só...
Só como ao mundo vim. Vejo acima o sol que sorri.
Rí de mim. Da minha miséria, solidão...
Solidão de mim mesma, de alma e coração.
Perdi-me de mim mesma, no meio do caminho.
Nem sei se estava indo ou voltando...
Odeio as lástimas do mundo... Sou pouco,
E sou só...
Sou só como um cego solitário em rodovia.
Sou como esse pó sem direção, sem sentido.
Como um passáro sem ninho... essa sou eu...