Perdida...

E nada mais resta. A sobra é apenas o vento,

E o vento apenas terra... Nos olhos...

E mesmo a ilusão excede o pensamento

Já não há nada, nem ilusão, muito menos sonho.

Sem rumo, assim, desatinada, só...

Só como ao mundo vim. Vejo acima o sol que sorri.

Rí de mim. Da minha miséria, solidão...

Solidão de mim mesma, de alma e coração.

Perdi-me de mim mesma, no meio do caminho.

Nem sei se estava indo ou voltando...

Odeio as lástimas do mundo... Sou pouco,

E sou só...

Sou só como um cego solitário em rodovia.

Sou como esse pó sem direção, sem sentido.

Como um passáro sem ninho... essa sou eu...

Camila Cabral
Enviado por Camila Cabral em 03/09/2010
Código do texto: T2475543
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