DESILUSÃO

Busquei um amor amigo, companheiro, presente, generoso,

gentil, compreensivo com meus defeitos e alegre com

minhas virtudes.

Busquei um amor que vibrasse com minhas conquistas

e lamentasse as minhas derrotas. Que jamais perdesse a

Ternura, o carinho e o afeto dos primeiros dias.

Busquei um amor que seguisse comigo a vida toda

enfrentando com coragem e altivez as dificuldades e com

Muita alegria todas as coisas boas da vida.

Busquei um amor que adivinhasse os meus desejos e

satisfizesse minhas tolas vontades oferecendo-me uma rosa,

um perfume, um adorno para mim ou para a nossa casa que

deveria ser sempre um ninho de muita paz e afeição.

Busquei um amor que me admirasse, que gostasse do meu

jeito de ser, assim meio mística, romântica, sonhadora como

todo poeta.

Busquei um amor que, assim como eu gostasse dos anjos, da

música, da poesia, da natureza e de comtemplar sua beleza,

Que gostasse de toda a gente.

Busquei um amor que soubesse que um grande amor se

constrói todos os dias com muita paciência, perseverança.

Ternura, caridade e bondade.

Um amor assim não encontrei em você.

Um amor pronto para o pranto e pronto também para o riso,

livre para para viver todas as alegrias e toda felicidade.

Incapaz de um amor assim você condena-o como uma

coisa tola, não vê com os olhos da alma e nem do coração a

minha dor, a minha imensa mágoa, e meus secretos soluços

preparando os funerais desse amor agonizante.

Partirei em breve, todos partirão um dia.

Na minha longa viagem procurarei e quem sabe encontrarei

meu verdadeiro amor, a minha alma gemea, o amor se verdadeiro,

jamais termina, nem mesmo quando a vida acaba, pois a alma viverá sempre é eterna.

Ana Aparecida Ottoni
Enviado por Ana Aparecida Ottoni em 18/09/2010
Código do texto: T2504813
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