A madrugada

A madrugada olhou-me de soslaio.

Impossível nesse momento não querer contar novamente estrelas.

Enrolada em lençóis espero a chegada da manhã, esmagando essa madrugada.

Não sinto o mundo…

Será se tudo acabou, e só eu sobrevivi?

Essa mansidão, essa calma terrível despida e árida.

Fico correndo os olhos pelos cantos

Fazendo poemas que esqueço

Férteis e infernais.

Janaina Cruz
Enviado por Janaina Cruz em 18/09/2010
Reeditado em 19/05/2013
Código do texto: T2504969
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