Comunhão dos parasitas

(Baladas)

Foi quando teu esdrúxulo corpo de arredia ninfa

Aos canibais pútridos de asas negras deixou levar

Às margens do rio de fogo sem volta aos homens

E lá sacrificaste tua oferenda de flores e corpo

Aos demônios renegados do céu e do inferno...

Aos anjos das noites que a renegam leito e sono...

Estes levam aos casebres de espelhos as meninas puras

E as estupram como chuva de verão ao chão seco

E as arde como veneno num chamado escarlate

Onde sempre se possuem homens como deuses

Tirando-lhes do sopro de vida os amores sem alcance

E fazendo-os de vestes como homens.

Luan Santana
Enviado por Luan Santana em 20/09/2010
Código do texto: T2508659
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