UTOPIA

No vazio encontro palavras nunca ditas,

apenas geradas no coração das pessoas que por medo não as disseram e as largaram ao vento.

No silencio ouço lagrimas como a arrebentação de ondas nas pedras, é o choro das pessoas por dentro.

Fecho os olhos e vejo uma multidão que me cerca, que se esbarra e ainda se sentem sozinhas.

Abro os olhos e não vejo nada, apenas uma estrada que devo seguir.

O som das lágrimas agora é apenas o vento, antes diversas silenciosas palavras.

Se o que vejo não é o que sinto;

E o que sinto vem de fora e não de dentro;

A realidade se confunde a utopia e me perturba o pensamento!

Porque o real é formado pelos sonhos de tudo que queremos,

Mas pode ser destruído pela realidade que nos priva nos condenando a espera da misericórdia do tempo... o esquecimento!

Finjo que o que sinto, não vem de dentro;

que o que vejo, não é real;

Faço das oportunidades meus sonhos...

E igualmente a muitos escondo meus sentimentos porque não quero essa tal misericórdia do tempo...

Prefiro o martírio do meu coração afogando-se nas lagrimas das lembranças até o fim da vida,

Que morte prematura dos meus sentimentos!

Liana Lyma
Enviado por Liana Lyma em 20/09/2010
Reeditado em 20/09/2010
Código do texto: T2509467
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