Estou só...


A solidão eterna companheira
Sempre constante e presente.
A alma cheia de angústia
Estou só novamente...


Sem companhia para partilhar
Sem ouvidos para escutar
Com olhos que fingem não ver
meu tormento, meu sofrer.

Resta somente a mágoa
que procuro enterrar.
A cova não é tão funda
sei que rápida vai voltar.

Passa o dia, chega a noite.
Entrego-me a esse sofrer cruel
A solidão enche-me o peito
amarga como se fosse  fel. 



24.09









Lubispo
Enviado por Lubispo em 29/09/2006
Código do texto: T252139