Estou só...
A solidão eterna companheira
Sempre constante e presente.
A alma cheia de angústia
Estou só novamente...
Sem companhia para partilhar
Sem ouvidos para escutar
Com olhos que fingem não ver
meu tormento, meu sofrer.
Resta somente a mágoa
que procuro enterrar.
A cova não é tão funda
sei que rápida vai voltar.
Passa o dia, chega a noite.
Entrego-me a esse sofrer cruel
A solidão enche-me o peito
amarga como se fosse fel.
24.09