RESIGNADA

Não há como cavalgar
Por estradas coloridas
Se vagueio a flutuar
Pela imensidão da vida...
Onde sequer há estrelas
Nas trilas do meu destino
Existe apenas tristeza
Nada mais nesse caminho;
Só há grandeza nas horas
Que ficam longas demais
Quando a noite vai embora
Os sonhos ficam pra trás;
Desperto e não tenho nada
Assim como adormeci
Procuro resignada
Lembrar do que não vivi.



Brasília, 30/09/2010