Eu
Qual rosa morta aqui estou,
A chorar os pedaços secos
Do que um dia me restou...
Dos soluços estou a ouvir os ecos...
As paredes manchadas de sangue
Sou a Rosa a arder em dor
Sou minha fé, meu credor
E a fúria de um homem!
Sou a flor sem o espinho
Estou vulnerável!
Sou um pássaro sem ninho.
O cheiro da Morte que me encanta
Quanto é doce e amável!
Sou a lágrima triste que se prende à lembrança!
Sou um mar de angustias, um leva-e-traz!