Grito dos Inocentes

Um grande clamor esta no ar...
Sobe até Deus... Até eu posso escutar,
As dores e mutilações...
A uniforme palavra não... Dores no coração.

O que não se pode ver... Pode-se matar?
Devaneios humanos... Ou será desumanos?
Prazer sim! Responsabilidade não! Devaneios...
Na orla dos seus vestidos... O carmesim.

São milhões a chorar... Uma oportunidade,
Muitos a gritar... Vistas grossas falam mais!
O homem pode decidir? Sobre a concepção...
Se for viver ou não? Tristes devaneios.

Não conheceram o sol... O dia e a noite
Não sentiram um carinho... Nem uma doce voz...
Só viram a crueldade do lado de fora...
E o desejo insano de não os querer.

Enquanto um registro intrínseco é feito...
Os Olhos do Senhor estão em todo lugar!
Seus ouvidos abertos, sua justiça a retribuir...

Conheceram a dor... E sua pequena resistência...
O gosto do sangue e palavras uniformes,
Mã, aí, dó, i, não, mãe, que, da, vi, da, pra, mim, meu Deus!
Maurício de Oliveira
Enviado por Maurício de Oliveira em 13/10/2010
Reeditado em 23/05/2019
Código do texto: T2554725
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