O rosto

Por trás dos traços negróides e impolutos,

repousa a pobre criança indefesa.

O semblante cerrado e os olhos argutos...

Na essência, suplicam o bálsamo da natureza.

Esse olhar bruxuleante do pobre rapaz

não mais contempla a vida em sua pujança.

As feridas do tempo não lhe dão paz,

suas lágrimas anelam a bonança.

Esse lábio, amargo e frio,

não trauteia uma canção.

O sorriso??? Exício...

Ele não quer a solidão!

Seu coração sem força; quase morto,

clama por um verdadeiro amor...

Que lhe resgate e não o deixe ignoto!

E lhe salve desse terrível langor.