O tempo ( ou poema da morte )
O tempo, ele chega, chega mesmo
Não adianta rescistir, não adianta
O tempo, ele leva, leva mesmo
Não adianta se esconder, não adianta
O tempo, ele doi, doi mesmo
Não adianta se tratar, não adianta
O tempo, ele não pára, corre mesmo
Não adianta pôr barreiras, não adianta
O tempo, ele mata, mata mesmo
Adianta viver, todos os minutos, adianta