POR QUANTAS VEZES

Por quantas vezes me vejo atropelado porque tudo está embaralhado em minha vida

Por quantas vezes sou levado a ficar sem rumo, pois já não sei o que fazer

Por quantas vezes desconheço meu destino

Por quantas vezes não sei sequer quem sou

Pois, o meu eu já não é mais

O que eu pensava já não penso mais

O que eu fazia já nem sei mais como fazer

E querer, sei lá...

Porque tudo o que eu era, tudo o que eu queria ser

Já não passa de utopia

Minha existência já não existe e o meu ser já não é

E minha vida se tornou vazia.

Auberione Marques
Enviado por Auberione Marques em 22/10/2006
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