POR QUANTAS VEZES
Por quantas vezes me vejo atropelado porque tudo está embaralhado em minha vida
Por quantas vezes sou levado a ficar sem rumo, pois já não sei o que fazer
Por quantas vezes desconheço meu destino
Por quantas vezes não sei sequer quem sou
Pois, o meu eu já não é mais
O que eu pensava já não penso mais
O que eu fazia já nem sei mais como fazer
E querer, sei lá...
Porque tudo o que eu era, tudo o que eu queria ser
Já não passa de utopia
Minha existência já não existe e o meu ser já não é
E minha vida se tornou vazia.