INGRATA

Estava ansioso e ao ve-lo, de pronto lhe adentrei.

Andando vi as paissegens passar.

Eis que num momento eu a vi.

Mas ao me aproximar notei que não era ela.

E assim vi outro, mais outra,

e tambem não era ela.

Preocupado, porem desviei o olhar e a vi.

Linda mulher, de pé quase a minha frente.

Como se do nada saisse,

ali estava parada.

Com um olhar guloso,

passiei por seus verdes olhos.

Em seus lábio carnudos, de cor carmin,

pude furtar-lhe um beijo.

Por seu colo debrucei meus o0lhos.

E por seu corpo escultural,

sonhei maravilhas.

Mas eis que derrepente eu a vi.

Ali... Estática... Fria...

Ela estava a me esperar.

Me aproximava sem saber o que fazer.

Ir ao seu encontro ou ficar,

admirando esta beleza de mulher.

Mas ao pensar e sentir,

vi a responsabilidade, que, a atenção me chamava.

E assim com o coração partido,

neste devaneio juvenil, fui ao encontro dela.

Me senti esmorecer,

mas não tinha como fugir.

Meu compromisso era mais forte,

pois eu tinha que descer,

nesta PARADA INGRATA.

vpbraga
Enviado por vpbraga em 23/01/2011
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