Entre tuas pétalas
Um amor morto, um horror
Um rei deposto, um nascer
Nas faces de toda essa dor
Algo melhor há de crescer
No álcool alívio, um calor
Liberdade falsa por merecer
Pudera viver às raias do rancor
Quero desta maldade descer
Mas agora, só vejo a defunta fria
Sem beijos, sem mais palavras
Sem usar suas mãos escravas
Melhor morrer à colher tais lavras
Quero o negro manto que a cobria
Achar repouso desta dor doentia.
Lord Brainron