Mágoas confusas

Quem sabe um dia,

quando não mais chover,

quando cessar a ventania,

possamos ver sob o prisma

da última gota d'água,

um enorme arco-íris,

e multicor...

Confundirá minhas mágoas.

Lembrarei de ti então,

com beleza e melancolia.

Ou quem sabe...

Com rancor e alegria,

talvez...

Com tristeza e esperança.

E com mágoas confusas,

talvez esqueça

esta sede de vingança.

Zemar Sousa
Enviado por Zemar Sousa em 01/11/2006
Reeditado em 26/05/2017
Código do texto: T279085
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