QUANDO TU FOSTE EMBORA
Tu és meiga como a pomba,
Teu olhar tão puro de blandícia
Me fizera esquecer toda malícia
Que hoje de mim muito zomba.
E agora distante na imensidão
Do espaço tempo infinito,
Tu me cometeste triste delito
Ao firmar no céu - separação.
Assim o ar de mim tão escasso
Que no peito freme e arqueja
E tudo que minh´alma deseja
É ver-te novamente em meu braço.
Então, o amor soturno que chora,
Nos cantos escuros, em segredo,
Um peito tão forte e sem medo
Tremeu quando tu foste embora.
(YEHORAM)