Inocência

Arrependo-me do mal que te fiz

De ter brincado com a sua inocência

Convidei-te a ser feliz

E apenas testei sua paciência

Por favor, me desculpa

Por te deixar sozinha e muito magoada

Por não assumir minha culpa

Por deixar você se sentir abandonada

Não quis te decepcionar

Eu nunca quis te ferir profundamente

Nunca quis te incomodar

E não pretendo te machucar novamente

Hoje tenho idéia do que sou

Hoje eu conheço o meu desejo real

Não sou o mesmo que te desapontou

E hoje eu sei que te quero afinal

Não naquele romance aguado

Nem em sonhos de um dia

Devemos falar o que há de ser falado

Sem ilusão, sem utopia

Devemos ser honestos

Admitir enfim nossos erros

Recolher os nossos restos

E ignorar alguns desejos.

Luiz Henrique Santos
Enviado por Luiz Henrique Santos em 19/05/2011
Código do texto: T2980542
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.