A Dor de Minh'alma

Este dia negro que nasce novamente

Assola-me os sentidos

Pensando em ti, entre densas brumas

Temo meu futuro, tanto quanto o presente.

As fadas que tanto me auxiliam

A me livrar da dor que me dilacera

Já não estão aqui para cantar

A tão bela música da despedida.

Este coração que fora prometido a ti

Hoje mais rígido que um rochedo

Despreza a inutilidade do ser

e aprecia a beleza do humano.

Eis que aqui me retiro

pois estas dores são um fardo

que cabe só a mim carregá-lo

Irei dissipá-las em uma canção

Arena O Bardo
Enviado por Arena O Bardo em 23/11/2006
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