A Dor de Minh'alma
Este dia negro que nasce novamente
Assola-me os sentidos
Pensando em ti, entre densas brumas
Temo meu futuro, tanto quanto o presente.
As fadas que tanto me auxiliam
A me livrar da dor que me dilacera
Já não estão aqui para cantar
A tão bela música da despedida.
Este coração que fora prometido a ti
Hoje mais rígido que um rochedo
Despreza a inutilidade do ser
e aprecia a beleza do humano.
Eis que aqui me retiro
pois estas dores são um fardo
que cabe só a mim carregá-lo
Irei dissipá-las em uma canção