POEMAS RUMINADOS

Meu poema é ruminado,

Sim, ruminado, à moda do gado!

Só que para ruminar e digerir idéia,

Não se usa estômago, boca e traquéia!

Cérebro, mente e pensamento,

São os meios, os recursos... os instrumentos!

De certa forma, meu corpo tudo vive cada momento!

Quando teatralizo as idéias em andamento,

Minh’alma e meu corpo são os atores em movimento!

Ao transformar as idéias em peça de teatro,

No qual me insiro ato por ato,

Vivêncio-as de forma quase real... ou, às vezes surreal!

Passa dia, passa noite eu ruminando e digerindo ideias!

Gosto de ruminar idéias, refiná-las ao ponto de uma melopéia!

Às vezes, sou tomado de um cansaço,...

Corpo e mente fica meio lasso!

Na hora de, no papel, as idéias ajeitar,

Está tudo elaborado, é só, no papel, despejar!

Depois, com capricho, as arestas cortar!

Manoel de Almeida
Enviado por Manoel de Almeida em 25/06/2011
Reeditado em 25/06/2011
Código do texto: T3055655
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