CAOS
À beira do caos,
enfim aconteceu,
minh'alma inquieta,
martírio de uma dor sem fim.
Impossível viver nesta amargura,
esquecer tudo, passado de males,
queria sómente ama-la,
ser todo teu de corpo e alma.
Dar-te o meu peito para o descanso noturno,
a agonia me transporta para o caos,
amar-te foi para mim a escuridão,
me colocastes em um pedestal,
derepente me jogastes ao chão.
Era com certeza o caos da paixão inebriante!
Só restou meu corpo, cansado das amarguras!
gilms