Distante

Quem não sabe o que se sucede aqui

Não vê e nem nunca viu que o tempo passou

E que o instante procede o que vi

Como quem não sabe que o vento levou

Seguiu, adiantou o processo

Sumiu. Levantou voo, desencantou

Desatou os nós, seguiu-se para o retrocesso

Eu não entendo mais, simplesmente acabou!

Mas os olhos viam o que eu falava tudo errado

Entendiam ao contrário das palavras ditas

Olhos possivelmente cansados

Vazios, enganados pela rotina

Ninguém entendia a tristeza do céu

O som solitário das folhas das árvores

Passaram-se anos sem perguntas

Proibiram o encontro dos olhares

Um dias teve Sol, vento e chuva

Um dia distinto , perdido no monte

Um dia houve ternura

O dia acabou nas horas frias do distante.

Bruna Sampaio
Enviado por Bruna Sampaio em 16/08/2011
Código do texto: T3164313
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