Nas Regras Sutis de um Amor

Tudo parece tão normal

Sinto as coisas fluírem em seu rotineiro jeito

Em suas “regras” e subliminares ordens sutis

As vezes me sinto ser dono da voz

Que na maioria das vezes, voz mesmo eu não tenho

E se tento falar, inutilmente é?

Ou inútil seria eu tentar falar sem precisão?

Escrevo isso por chegar a um limite asfixiador

Que venho engolindo a seco e calado

Não faço por raiva muito menos por ódio

Faço por Amar demais

Amo tanto que as vezes acho que me anulo

Para simplesmente te multiplicar

E se o faço dizes ser drama

Drama do qual eu apelo e imploro para funcionar

Já que das mais diversas formas e variáveis jeitos

Eu já tentei...

E ainda tento, e muitas das vezes em pleno fracasso

As vezes penso que peço pedir demais

As vezes acho que são coisas anormais

As vezes acho que gritar solucionaria tudo

Ou apenas solucionaria uma efêmera...

Separação...

Ou um avivamento e surgimento de uma raiva nela

Que é o que eu menos quero e desejo acontecer

Não sei mais como faço para termos um meio termo

Um equilíbrio relativamente pacífico

Em que nenhum dois tenha que se subordinar

Às continências do outro...

Não quero ser um subordinado nem chefe

Não quero me curvar nem muito menos ordernar

Quero apenas Amá-la sem ter que nos machucar

Anseio que os desejos dela sem realizados tanto quanto os meus...

Anseio e espero que eu jamais volte,

A escrever sobre isso outra vez...

AndreLD
Enviado por AndreLD em 28/08/2011
Código do texto: T3187816