Alma enferma.

A rua parecia vazia

Na verdade eram os seus olhos

Ele nada via no momento tudo estava enterrado

Só ele naquela terra fria

Não podia carregar mais peso

Estava cansado, tudo estava tão pequeno

O coração apertado

Os pensamentos bloqueados.

Alguém talvez lhe agredisse

O intimo dos seus sentimentos

Rasgando-lhe as entranhas

Fazendo com que perdesse toda a auto-estima.

Lesões que perfuram a alma

De uma criatura que acreditava no amor

Que jamais sofreria uma desventura:

Agora arde em febre

Em chamas vive num inferno

Pensando que o fim havia chegado.

Alma desfalecida

Visão enferma

Até quando vai deixar esse fogo te queimar

Abra os seus olhos

É hora de acordar.

Cláudio Domingos Borges.

poeta cláudio
Enviado por poeta cláudio em 25/10/2011
Reeditado em 16/11/2011
Código do texto: T3297070
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