Meu amor morreu

Cravo o punhal em minha alma fria

Num gesto de desespero e dor

Vazou de minhas mãos já vazias

O bálsamo fugidio do amor!

Sentimento que nunca você teve

Flor enferma não desabrochada

Semente morta jogada ao vento

Uma sinfonia tíbia, inacabada

Devassa-me os nós do tempo

Na geada da aurora indefectível

Da ferida nunca fechada!

Irrealizáveis, esperanças agora jazem

No baú de dores entreaberto

Numa estação de trem abandonada!

Celio Govedice
Enviado por Celio Govedice em 09/01/2007
Reeditado em 19/11/2017
Código do texto: T341776
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