Quero só saber…

Por que ela insiste em me escrever

Ora... Sou apenas um Zé ninguém

Se não tenho por lá mais nada a ver

Será a consciência suja que detém?

Ao ver que este ingênuo e inocente

Lá postou os seus melhores versos...

De poeta corajoso, leal e decente

Vai ver que quer mostrar seu anverso?

Confesso que não posso aceitar e perdoar

O caráter covarde desses valores inversos...

Não compactuo com esse jeito de pensar

Da truculência e da maledicência insana

Sou de linhagem reta, proba e soberana...

Que não aprecia a sacanagem dos poderosos

Fique aí no teu lugar ruminando como hiena

As fezes que degusta tanto e acha saborosa

Os meus versos têm endereço certo

Não suporto vê-los rasgados, sem piedade

Medo de que descobrissem a tua real identidade?

Da perversão pura e promíscua da maldade...

Vade - retro demoníaca serpente repelente.

Hildebrando Menezes

Referente mensagem recebida por e-mail: “Pois, pois, ano novo, vida nova. Será?‏”

Navegando Amor
Enviado por Navegando Amor em 13/01/2012
Código do texto: T3439279