Absoluta Aflição

Tudo que choro é amor... Ressentimento

Adaga vazia que vem de encontro a meu peito

E repete o mal que o teu aroma tem feito

Ao meu inconsolável sentimento

Só me resta o silêncio como doce virtude

Meu vício de enxergar em ti minha cura

Resplandecer tua alegria em minha amargura

Prefiro tua falácia à minha quietude

Minha alma inerte transborda receio

Angústia e mansidão me reprimindo

Em teu severo e suave enleio

Tudo que senti foi amor... Tristeza

Que se aproxima rapidamente

Do que já não sou com certeza.

Luiz Henrique Santos
Enviado por Luiz Henrique Santos em 28/02/2012
Código do texto: T3525733
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