SUSPIRO
O frio começa a tomar conta d’alma;
Posso senti-lo no pescoço;
Desaparece a beleza e toda a calma;
Arrepia todo mundo e até o moço;
O frio começa tomar conta do coração;
Que parece com um gelo;
Pois muda de cor, deixa de ser vermelhão;
Desliza, escorrega e vira um novelo;
O frio começa a tomar conta de tudo;
Não vejo nada,
Não percebo o mundo;
O frio, que me deixa, até certo ponto, parada;
O frio, que muda uma pessoa;
Não é o frio do frio, que me refiro;
É frio, da vontade e da escolha;
É o frio do caráter ruim, que avança, o quero bem longe, pois ainda suspiro!
O frio começa a tomar conta d’alma;
Posso senti-lo no pescoço;
Desaparece a beleza e toda a calma;
Arrepia todo mundo e até o moço;
O frio começa tomar conta do coração;
Que parece com um gelo;
Pois muda de cor, deixa de ser vermelhão;
Desliza, escorrega e vira um novelo;
O frio começa a tomar conta de tudo;
Não vejo nada,
Não percebo o mundo;
O frio, que me deixa, até certo ponto, parada;
O frio, que muda uma pessoa;
Não é o frio do frio, que me refiro;
É frio, da vontade e da escolha;
É o frio do caráter ruim, que avança, o quero bem longe, pois ainda suspiro!