AZAR

Quem me dera ter sorte no jogo,
Pois no amor sou desprovido com certeza:
Não ganho, sequer bingo de brinquedos,
Nem tampouco o amor da minha princesa.

Se azarado sou, por natureza,
Tanto no amor,
Quanto no jogo,

Para que tanto labor,
Se na minha vida reina a incerteza,
De ter sucesso, no amor e também no jogo?

Ivanildo Franco