Não podia

No âmago, tão febril,

estava eu imaginando

o que me levou a tão grande inflexão do espírito

o que eu era... não podia...

Minha inocência se perdera

Não estava mais em mim

a tônica da minha alma,

eu era mais um morto-vivo... não podia...

Nada podia me fazer voltar a mim

Todo o meu cálice de vida me abandonara

Eu, enfim, não existia

Não podia...

Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
Enviado por Mauricio Duarte (Divyam Anuragi) em 20/05/2012
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