Morte..

O sangue que cai no meio da escuridão

Não é sinal do tempo

é sinal do finamento

O fim de uma vida que se aproxima

Lágrimas tangidas em tom de despedida ecoam ao seu redor

O braço mutilado por tiros e quedas implora pelo beijo da morte

O corpo cai começa a jazer silencioso...

E a mente onde fica?

Essa começa a se desligar do mundo...

A dor, princípio valente a dizer o que doí e se sente agora não se faz presente

A melancolia domina o corpo sem muita esperança de estabelecer vida

As horas não são contadas

O tempo não se mede

E no meio da escuridão um corpo padece tal qual um indigente:

Sem testemunhas ou gritos a lamuriar a sua partida

Andarilho das Sombras

Rousseau e o Andarilho
Enviado por Rousseau e o Andarilho em 08/06/2012
Código do texto: T3711966