eu queria que não doesse tanto

Há alguns dias perdi uma grande amiga,

Nós não brigamos não nos desentendemos,

Que nada isso não doeria tanto.

A morte a levou.

Miserável, cruel, inimiga,

Como a odeio, queima como urtiga.

Separou-nos á prantos,

Não os dela claro, mas os meus, aos da família.

Sinto dor, sinto um nó na garganta.

Como dói, dói demais.

E tudo mim lembra ela.

Lembro até de plantas que ela cuidava,

Da alegria e emoção que demonstrava.

Sei que em breve vou vela, na ressurreição, sim Cristo diz que haverá

Isso mim dá paz e ajuda a consolar.

Sei que nesse dia especial

Abraçaremos-nos aos prantos

Prantos de alegria.

Só não queria que doesse tanto.

Graça Noronha

graça Noronha
Enviado por graça Noronha em 15/06/2012
Reeditado em 15/06/2012
Código do texto: T3725939
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