Choro Meu

Choro Meu.

Às vezes choro, chora a poesia, e essas coisas a que me foram destinadas nessa vida

A distância dos amigos, a flor que emurchecida esqueço, Por onde andam meus irmãos?

Dei-me conta que meu choro, embora tolo é verdadeiro, o meu choro que não é o derradeiro, nem primeiro , porque que sei que tantos choram, não é choro que envaideça nem que me torne bom, nem que me santifique...é assim emoldurado de mim, pela pequenas perdas, pequenas distâncias, não choro a riqueza, nem a grandiosidade dos aplausos que nunca me chegam...apenas choro essa coisa que me enche o peito..faltas, talvez a falta da coragem de erguer o grito e acordar algum sonho morto que se mantém amortecido na minha covardia de apenas ficar observando minhas pequenas faltas, e as faltas de coisas que me fariam menos pequeno, menos oco, menos cheio de lágrimas e tão cheio de tanto pensar.

Cristhina Rangel.

Cristhina Rangel
Enviado por Cristhina Rangel em 29/06/2012
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