UM ANJO INOCENTE
Era só uma criança,
Cheia de sonhos,
Trazia no olhar a esperança.
No sorriso a confiança.
Mas, o destino cruel,
Transformou seus sonhos em papel.
E na página do jornal,
Um retrato de um menino.
Estava todo ferido.
As marcas do descaso,
Trazia até nas palmas da mão.
Em gritos de socorro,
Morreu o anjo menino,
De corpo e alma dilacerada.
Agonizando no chão.
Protesto ao descaso com a violência .
Ao menino João Hélio que teve o corpo dilacerado em roubo de carro no Rio de Janeiro.