AGORA, QUEM ÉS?
Certo dia!
Encontrava-me
Assim...distraída
Os olhos perdidos
Lá... no horizonte
Num dado momento
Levantei a vista
Fui surpreendida
Por um vulto distante
Moço escalafobético
De tez escura
Aparência pouco amiga
De andar ofegante
Aproximava-se de mim
Com pouca energia
Do pescoço pendia
Um cordão com diamante
Somente a poucos passos
Então o reconheci
De espanto tombei
Por seu jeito humilhante
Um grande amor do passado
Agora em trapos
De rico empobrecido
Entregue ao vício constante
E a pergunta que não cala:
Agora, quem és, nesse teu mundo intrigante?