FAZ DE CONTA QUE...
De: Ysolda Cabral
 
 
 
Silenciosamente venho aqui,
Venho por que gosto de vir.
É aqui que leio lindos poemas,
Poemas tão ausentes de mim!
 
Mas, não são!
Quando faço de conta...
E o número de vezes já monta
De um tantão assim...
 
Ai, o que será de mim!
 
Mas, enfim...
 
O ‘’Tambor do Encantado,’’
De '' Tum... Tum...'' Atrapalhado,
Querendo parar de retumbar,
Roga para ir e não voltar...
 
Faço de conta  que não compreendo,
E do faz de conta vou vivendo,
Até a chegada do fim.