FECUNDANTE

Não desejo sonhos ápteros

Oásis sem nenhuma rutilação

Onde não projetem miragens

Desejo desejos insolventes

E hei de não mais arrefecer

Ante esse nosso interlúdio

E interditos cognominados

Apenas pausas plausíveis

Esperanças mais que críveis

O sumo de nossa lascívidade

Mas nada que seja azafamado

Isso sem necessidade de dissentir

Sem necessidade de algo conspícuo

Sinto ojeriza por esse hedonismo

Perdido nesse átimo que cerceia

Pela distância assim fecundante

Pois meu amor é em tudo insigne

Então não poder ser plasmado

Mesmo às vezes sendo ele procaz

Pronuncia-se sem facúndia alguma

Sem transpassar o teu linear tempo

Distendendo-o as tuas necessidades

Para que assim perpetue tua felicidade

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Leilson Leão
Enviado por Leilson Leão em 05/11/2012
Código do texto: T3970725
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