Um quarto de luxo em Copacabana.

A porta de entrada não existe. Eu a criei

com o resto da minha alma.

Os remédios não fazem mais efeito. Sou a prisão

e o fim, a prisão e o fim.

Em Julho, uma desgraça. Setembro, a chegada

da caixa da felicidade.

Em Janeiro, volto a definhar, sem suprimento.

Há sempre alguém querendo me salvar. Eu

sou o problema. E morro e morro a cada estação.

Relógios de madeira fazem tic-toc

Debaixo da cama, há um monstro suícida - eu.

De três olhos - É lá onde a escuridão traz clareza

e é lá que me escondo entre Julho e Setembro.

Luzes obscenas e casacos de pele não são necessários

Tentei mais uma vez! Tentei mais uma vez!

No escuro, no escuro, elegante como sempre fui

Pílulas na boca, cartas sobre a cama, sim, eu tentei

mais uma vez.

Sem exito, um café. Sem exito, um sexo pairando

sobre minha mente.

Sem exito, um amante jurando amor eterno.

Sem exito, sonhos se realizando.

Com exito, ganharia a perfeição.

Sem ambos, adormeci naquele sentimento.

Pumpkin
Enviado por Pumpkin em 20/01/2013
Código do texto: T4094567
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