Cais
Sou uma marionete movimentada por ilusões,
Durmo pouco e sonho demais...
Fecho meus olhos e me envolvo em sensações,
Perco-me da luz que me leva ao cais.
Meu pedaço de vida equivocado,
Desvia-me de um aprendizado,
Agarro-me ao olhar do outro,
E naquele sorriso torto.
Guardo-me em uma caixa,
Sepultura de alienação...
Condenada a mais pura frustração,
Dores em mim se encaixa.
Vou me ver dormir,
Ser guardiã de minha alma,
Peço-me para não me ferir,
E que me venha à calma.