Inevitável
Não posso deter o tempo,
Nem as lágrimas ...
E meu pranto grita o desespero do coração inundando-o.
O marejar dos meus olhos não conseguem embaçar o nítido contraste que observo no que vivo hoje.
Perto do tudo que tive ,,, E que viví.
Abraço o gélido frio do vento que é o alcance do que posso ter.
Tudo por fim se foi ,,, em agonia muda, reconheço.
Minhas conjecturas tantas e meus tantos argumentos corretos e confiança de estar certo ... ora de que me vale agora!
Estou certo, mas estou só ... e esta é a única coisa da qual tenho certeza agora.
E minha pena é dura demais para que eu pague sem o auxilio da morte ... única capaz de curar meu desespero ,,, aliviar esta dor imensa ... lançar-me daqui para o esquecimento eterno... para o nada do tudo que um dia foi meu.