Inevitável

Não posso deter o tempo,

Nem as lágrimas ...

E meu pranto grita o desespero do coração inundando-o.

O marejar dos meus olhos não conseguem embaçar o nítido contraste que observo no que vivo hoje.

Perto do tudo que tive ,,, E que viví.

Abraço o gélido frio do vento que é o alcance do que posso ter.

Tudo por fim se foi ,,, em agonia muda, reconheço.

Minhas conjecturas tantas e meus tantos argumentos corretos e confiança de estar certo ... ora de que me vale agora!

Estou certo, mas estou só ... e esta é a única coisa da qual tenho certeza agora.

E minha pena é dura demais para que eu pague sem o auxilio da morte ... única capaz de curar meu desespero ,,, aliviar esta dor imensa ... lançar-me daqui para o esquecimento eterno... para o nada do tudo que um dia foi meu.

Gerson Silva
Enviado por Gerson Silva em 12/03/2013
Código do texto: T4184481
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.