Abismo

Da sua alma insana e impiedosa

Promulgo para a eternidade

As maiores dores de um corpo

Para de tal alma ser lançada ao profundo.

Que do calor ardente das trevas

Queime e satisfaça o meu prazer,

Somente por ver o seu sangue correr

Pelas esquinas da morte.

Sangue que beberei ao gosto

Apreciarei como se fosse o belo vinho

Para depois declinar ao seu leito frio

E bravejar de felicidade por sua falência.

Espero no ardor da veia

Que de sua tumba não volte

Pois ao inferno você se arremessou

E farei o todo para fechar a porta.

Sua viagem será mais longa e sofrida,

Espero com ardor a sua grande dor

No qual será o meu alento

De mais um conjurado não ter o amor.

Caia em sua própria mente

Aceite a voz e não volte da escuridão

E permaneça no martírio, do meu presente, a sua solidão,

Do meu alivio a sua dor, e assim jamais o terei em frente.

Alex Fonseca
Enviado por Alex Fonseca em 25/03/2007
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