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Sincera


A face de cera, à espreita,
A falácia pontiaguda
Denomina-se sincera
A fera.
 
As garras rubras de esmalte
Que arranham minha porta
Não encontram quem responda,
Estou morta.
 
A verdade está cansada,
E casou-se com a mentira...
Hoje, viverá submissa
À ira.
 
Não existem mais caminhos,
Não encontro mais saída,
Para aquilo que eu sonhava
Da vida.


Ana Bailune
Enviado por Ana Bailune em 13/08/2013
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