Janela Aberta

E esse vento no meu quarto

Que ora ou outra o invade

Entra, corre e se joga

Da janela, escuto o grito

Consigo leva tanto

Leva o tempo, leva a alma

Alegria vira pranto

Até o amor que havia escrito

Já não está na minha palma

Mas calma, mais calma

Talvez mais do que já tenha

Para então eu decidir

Se os ventos eu bloqueio

Se mergulho em devaneio

Ou se os deixo me levarem

Será que aqui é o meu lugar?

O que será que existe lá?

Onde os ventos vão parar?

Talvez um dia eu vá olhar

Hoje só vou fechar a janela

Pedro Alencar
Enviado por Pedro Alencar em 25/08/2013
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