De quando em quando...

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De repente ela surge,
Misteriosamente,
Não sei de onde,
Indolor...   
A espiar num canto,
Ela surge,
De quando em quando...
 
Cerro as cortinas,
Ela insiste,
Seu brilho cristalino
Turva meu olhar,
Confunde... alucina e,
Num descuido
Desanda...

Desliza livremente,
Corre... não anda,
Rola a cântaros...
Lava-me a alma,
Umedece minha pele,
Salga meu paladar,
De quando em quando...

Uma lágrima, um rio... uma cascata, uma onda no mar,
O dizer da alma, a beleza de um cristal... 
Gelci Agne
Enviado por Gelci Agne em 09/04/2014
Reeditado em 14/04/2014
Código do texto: T4763029
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