Coma...

Sonho destruído,

como se uma fina lamina

cortasse o meu coração...

A frieza da despedida,

deixou-me em coma

meus sentimentos...

Senti a gélida morte,

e o frio ataúde

cobriu-me sob

um véu profundo,

numa lúgubre escuridão...

enquanto a estranha procissão,

o féretro seguia em frente,

as ultimas canções,

e as flores com odores pútridos,

no meu sarcófago...

e nenhuma aragem

trazia o seu perfume,

nem podia ouvir a sua voz,

nem ver o seu olhar,

que resplandecia o brilho da vida,

muito menos o seu beijo

que poderia me ressuscitar,

fazer o meu coração bater de novo,

reviver...voltar do coma...

a esperança ainda não morreu...

Cláudio Domingos Borges

poeta cláudio
Enviado por poeta cláudio em 19/06/2014
Código do texto: T4851282
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