Imóvel

Estou em uma constante

Em um tempo constante

Movido pela minha paranoia

Angústia dilaceradora

Números e números

Rebatem em minha mente

Brincam e se alimentam

Da minha solidão

Longo tempo em crescimento

Sequência próxima

Incoerências, indecisões

Formam toda a incompreensão

Loucura repleta de indagações

Tão irreal

A vontade de viver em meus sonhos

De me afundar em minhas imaginações

Na tentativa de compreender

Me torno imóvel, vidrado

Espelho que reflete

Toda a incompreensão que me consome.

Willia(n)
Enviado por Willia(n) em 20/06/2014
Código do texto: T4851562
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