Imóvel
Estou em uma constante
Em um tempo constante
Movido pela minha paranoia
Angústia dilaceradora
Números e números
Rebatem em minha mente
Brincam e se alimentam
Da minha solidão
Longo tempo em crescimento
Sequência próxima
Incoerências, indecisões
Formam toda a incompreensão
Loucura repleta de indagações
Tão irreal
A vontade de viver em meus sonhos
De me afundar em minhas imaginações
Na tentativa de compreender
Me torno imóvel, vidrado
Espelho que reflete
Toda a incompreensão que me consome.