Tormento Louco,

O mesmo tormento louco,
De ter todo corpo coberto,
De dores de gemidos,
Corte preciso na carne,

De passagem sentia que estava,
Olhei com olhos cansados,
Fiz longa viagem,
Muito além da realidade,

Sempre numa fuga incerta,
Entrei na toca que havia,
Ferida exposta que arde,
Quase sempre se cura assim,

E do início ao fim,
Integro clamei a Deus,
E a Luz presente se fez,
Nas asas de muitos anjos,

E essa dor da maldade,
De lágrima doida,
Podê ter por um tempo,
A paz tão merecida,

Já não me lembro quase,
Do cativeiro escuro,
Recluso que castiga,
E os dias seguem calmos,
Entorpecido de suave alívio.

Marcia Carriles,
Marcya Carrilles
Enviado por Marcya Carrilles em 20/10/2014
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